A iluminação é um recursos importante na decoração, mas ainda pouco valorizado pelos consumidores. “As pessoas não se preocupam em gastar um pouco em um sofá ou em um quadro, mas na hora de trabalherem com a iluminação, preferem gastar menos e até mesmo escolher produtos de segunda linha”, diz Daniele Bagatoli, sócia da Luna Luce Iluminação e pós-graduada em Iluminação e Design de Interiores.
Além de cumprir com seu papel funcional , a iluminação também pode oferecer valor estético ao espaço. Do ponto de vista funcional, deve-se considerar conveniência de luminosidade para cada ambiente da casa. A iluminação correta também pode proporcionar efeitos de acordo com a intenção, seja para destacar, suavizar ou criar um clima intimista. Para cada cômodo e proposta existe um tipo de iluminação e lâmpada diferente.
Desde do último dia 30 de junho, as lâmpadas incandescentes de bulbo estão proibidas no mercado brasileiro. Com restrição estabelecida em uma portaria interministerial de 2010, a proibição foi iniciada em junho de 2012, quando as versões com potência acima de 150 watts (W) deixaram de ser fabricadas. Desde então os modelos de 60W e 40W tiveram também a fabricação e a comercialização proibidas. Para 2016, as lâmpadas com potência inferior a 40W, as quais já estão proibidas de serem fabricadas, não poderão mais ser comercializadas.
A medida tem o objetivo de minimizar o desperdício no consumo de energia elétrica. “Se pensarmos que uma lâmpada incandescente transforma apenas 10% da energia que consome em luz, fica fácil entender porque elas estão sendo abolidas. Apesar de custarem pouco, elas não são eficientes, são pouco duradouras e antiecológicas, pois são fabricadas com componentes que poluem o meio ambiente. Uma lâmpada de LED, por exemplo, pode chegar a 90% de economia em relação às incandescentes. Já as fluorescentes economizam 80%, mas elas têm a desvantagem de utilizar o metal pesado mercúrio em sua fabricação” afirma Daniele.
ATIVIDADE DETERMINA A ILUMINAÇÃO
A iluminação da casa é importante não só para o ambiente interno de cada cômodo, como também é importante para que se desenvolvam certas atividades durante as horas mais escuras do dia. Existem três tipos de fontes de luz especialmente importantes para uma boa iluminação em casa: iluminação indireta, luminárias de trabalho e iluminação direta focada em determinados pontos.
Com a combinação certa desses três pilares da iluminação de interiores, é possível conseguir a melhor iluminação mais adequada para o espaço, fazendo com que o mesmo esteja preparado para qualquer situação de iluminação.
Para se ter uma luz de fundo indireta, as lâmpadas de teto e as luzes embutidas – comos os spots, por exemplo – são as mais adequadas, uma vez que elas iluminam uniformemente todo o espaço do ambiente. Uma dica extra para conseguir uma iluminação de fundo perfeita, é incluir um dimmer (regulador de intensidade) a fim de ajustar o brilho e a intensidade sempre que for necessário.
Para trabalhar no escritório de casa – também chamado de home office —, cozinhar, ler ou realizar qualquer outra atividade, precisamos de uma luz bem contrastada que proporcione um foco de iluminação que se concentre inteiramente no trabalho que precisa ser realizado. Para conseguir esse efeito de contraste, spots, holofotes, luminárias de mesa e luminárias de piso proporcionam a luz perfeita. A iluminação direta de certos locais é essencial para criar pontos de luz que preenchem qualquer espaço com calor e conforto. Estes leves toques de luz destacam artigos acessórios de decoração. |